No arranque da presente edição da Challenger Series, o regresso do australiano Julian Wilson era um dos grandes atrativos em torno do circuito que permite aceder à elite mundial.
Aos 36 anos de idade, Jules anunciou o retorno ao surf de competição a tempo inteiro com a natural requalificação para o CT em ponto de mira.
Como tal, a World Surf League (WSL) brindou o vice-campeão do mundo em 2018 com um wildcard. Convite esse que possibilitava a oportunidade de fazer a Challenger Series na totalidade.
No período preparatório, Wilson mostrou que continuava com muito surf no tanque. Em março último, o experiente surfista australiano venceu o QS caseiro de Newcastle. Depois, já em maio, sagrou-se vice-campeão da etapa do CT na Gold Coast, onde garantiu lugar após conquistar os trials.
Nem parecia que o 'aussie' esteve quatro anos ausente dos grandes palcos. As performances surpreenderam o próprio autor das mesmas, conforme confidenciou .
WSL/Hannah Anderson
Os resultados de relevo obtidos por Julian Wilson deixavam antever um início de campanha a todo o gás na competitiva Challenger Series.
Porém, nada disso sucedeu. Em Newcastle e Huntington Beach, o vencedor de cinco etapas do CT esteve discreto e somou eliminações precoces. A esses modestos resultados juntam-se as ausências em Ballito e agora na Ericeira.
Por cá, existia a natural expectativa de ver novamente Julian Wilson a competir nas nossas ondas, o que já não se verifica desde 2019 em Peniche.
Contudo, o surfista australiano fez a desfeita ao não participar no EDP Ericeira Pro, que decorre até domingo em Ribeira d'Ilhas.
Entre resultados modestos e ausências, Jules tem o magro pecúlio de 900 pontos, estando naturalmente na cauda do ranking.
Com três etapas ainda por disputar, a requalificação está muito difícil. Não estando a contas com uma lesão, pelo menos que seja do conhecimento público, veremos qual a opção que o 'aussie' toma em relação ao Saquarema Pro, que arranca dentro de uma semana.
Muito provavelmente, Julian Wilson está a apostar todas as fichas nas derradeiras duas etapas do circuito, que terão lugar nos tubos de Pipeline e em casa (Newcastle). Dois locais em que já foi muito bem sucedido no passado.
Ainda em relação à armada australiana que viajou até à Ericeira, esta também não contou com a presença da família Kerr. Falamos do pai Josh e da prodigiosa filha Sierra.
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