Entre quinta e sexta-feira, realiza-se a Cimeira do Clima na cidade amazónica brasileira de Belém.
Convocada pelo país irmão, a cimeira reúne delegações de 143 países e cerca de 60 chefes de Estado e de governo, entre os quais o primeiro-ministro Luís Montenegro.
Ausentes estarão os três líderes das nações mais poluidoras do globo: China, Estados Unidos da América e Índia.
A Cimeira do Clima assume-se como uma reunião preparatória da 30.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP30), que terá lugar entre os dias 10 e 21 de novembro, igualmente em Belém do Pará.
A agenda da Cimeira do Clima inclui a Plenária Geral dos Líderes, com discursos de chefes de Estado e representantes de organismos internacionais, além de sessões temáticas presididas por Lula da Silva, presidente do Brasil. Estas sessão serão dedicadas aos temas Clima e Natureza, Florestas e Oceanos, Transição Energética e 10 anos do Acordo de Paris: NDC e Financiamento.
Na última terça-feira, o presidente do Brasil, questionado pela Lusa durante uma entrevista com seis agências internacionais, frisou que esta cimeira de líderes pode “estimular ou desestimular” a COP30 e que os dirigentes mundiais devem passar “para o mundo inteiro” a mensagem de que querem resolver os problemas do clima.
De acordo com os cálculos do Programa das Nações Unidas para o Ambiente divulgados na passada terça-feira, o aquecimento da Terra deverá atingir este século entre 2,3 e 2,5°C acima dos níveis da era pré-industrial, isto se os países implementarem os planos climáticos previstos até agora.
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