Pelo segundo ano consecutivo, o circuito mundial de longboard tem uma etapa numa piscina de ondas artificiais, com nova visita ao moderníssimo complexo Surf Abu Dhabi, na ilha de Hudayriyat, nos Emirados Árabes Unidos.
É em pleno Médio Oriente, entre sexta-feira e domingo, que irá cair o pano sobre a temporada regular de 2025. Na piscina, que gera ondas com a tecnologia da Kelly Slater Wave Company e debutou em 2025 no CT, disputa-se a terceira etapa do ano, o Surf Abu Dhabi Longboard Classic.
Muito está em jogo na capital dos Emirados! Este é o momento de definir os 16 longboarders (8 homens e 8 mulheres) que vão discutir o título mundial na finalíssima de El Salvador, mas também o top 10. Lote de atletas que assegurará a requalificação para o circuito mundial do próximo ano.
A decisiva prova asiátic contará com a presença do português António Dantas, que pela segunda época está a fazer o Mundial a tempo inteiro. Atual 21.º colocado do ranking, o vigente campeão europeu da World Surf League (WSL) está longe do top 10 (4755 pontos). Desta forma, apenas um resultado muito forte serve às ambições do mano de João Dantas.
Segundo o quadro de competição já divulgado pela WSL, o detentor do título nacional vai estar em ação na quinta e penúltima bateria da ronda inaugural.
A tarefa não se avizinha nada fácil. Pela frente, o goofy de São Pedro do Estoril tem dois dos mais conceituados longboarders do circuito: o filipino Rogelio Jr Esquievel e o havaiano Kaniela Stewart. O alinhamento do heat é completo com o jovem norte-americano Chase Lieder, de 20 anos.
Na bateria, cada atleta terá direito a surfar duas ondas para a direita e outras tantas para a esquerda. O somatório é efetuado com as melhores ondas surfadas para cada um dos lados. A passagem aos quartos-de-final é muito apertada. Apenas o vencedor da contenda avança diretamente para os 'quartos'.
As restantes duas vagas ficam para os dois competidores que anotarem as melhores ondas (direita ou esquerda) na ronda 2. A esta ronda, acedem os seis longboarders com scores combinados mais elevados e que não foram vencedores das seis baterias que compõem a ronda 1.
Numa altura em que a temporada entra na reta final, a WSL anunciou novidades importantes em torno da finalíssima de El Salvador, a disputar entre os dias 5 e 9 de novembro.
À semelhança do que aconteceu este ano no CT com a WSL Finals, os líderes dos rankings passam a necessitar de vencer somente uma bateria para sagrarem-se campeões do mundo. O outro longboarder finalista continua obrigado a registar duas vitórias sobre quem está na posse da licra amarela.
Também replicando o que foi adotado na finalíssima do CT, a WSL definiu que todos os heats do evento começam com a prioridade na posse do competidor com melhor ranking.
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