Desde que o surf foi anunciado como modalidade olímpica - estreia aconteceu em Tóquio'2020 - que o Mundial ISA ganhou outro relevo no panorama das competições internacionais de shortboard.
A competição promovida pela Associação Internacional de Surf (ISA) passou a contar com vagas de acesso ao maior evento desportivo do planeta. Desta forma, o evento começou a atrair surfistas de maior nomeada, nomeadamente as figuras que vemos regularmente no circuito mundial da World Surf League (WSL).
Seja para obterem a qualificação ou simplesmente validarem a mesma, caso tenham atingido esse objetivo via CT.
Foi através do Mundial ISA que, por exemplo, o brasileiro Gabriel Medina garantiu lugar em Paris'2024 com a histórica campanha em Porto Rico, onde estava obrigado a conquistar o título mundial.
Quem não se lembra também das históricas performances de Yolanda Hopkins e Teresa Bonvalot, em El Salvador há quatro anos, que culminaram no apuramento para Tóquio'2020.
Precisamente, em El Salvador, realiza-se por estes dias a edição de 2021 do Mundial ISA. É a terceira ocasião nos últimos cinco anos que este país da América Central acolhe o certame. O evento celebra-se até domingo, reunindo 297 surfistas em representação de 61 nações.
Todavia, ao contrário das edições posteriores, desta vez a prova salvadorenha não tem em jogo a qualificação para as Olimpíadas. Estamos em ano pós-olímpico e neste momento ainda se desconhece como será o processo de qualificação para Los Angeles'2028. Para já, apenas se sabe que a ação terá lugar em Trestles, uma das melhores ondas de performance do globo.
Este contexto, ajuda a explicar a ausência das figuras de proa do surf mundial. Isto e o facto do CT versão 2025 ter terminado recentemente, com os tops mundiais a entrarem no defeso após um longo e desgastante ano.
Apesar deste Mundial ISA não permitir o acesso a Los Angeles'2028, o evento tem a sua importância no que toca ao seeding para os próximos anos, o que potencialmente poderá ter impacto nas contas da qualificação olímpica. A ISA explica que o seeding é estabelecido com base na performance da seleção nacional no ano anterior ao campeonato do mundo.
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