Em comparação com o Mundial ISA do ano passado, onde estava em jogo as derradeiras vagas olímpicas para Paris'2024, o Brasil abordou, sem surpresa, a edição de 2025 com uma equipa sem os pesos-pesados. É ano pós-olímpico.
Nas ondas de La Bocana e El Sunzal, em El Salvador, a formação que estava na posse do título mundial coletivo apresentou-se com um conjunto que misturou juventude e experiência.
Entre os mais veteranos da turma do país irmão, destacou-se a presença de Michael Rodrigues. Aos 30 anos de idade, M-Rod participou pela primeira vez na competição desde 2011, naquela que foi uma edição disputada em águas do Panamá.
O catarinense era então um jovem de 17 aninhos em início de carreira. "A minha primeira viagem internacional foram os ISA World Surfing Games do Panamá", relembrou o conterrâneo do novo campeão mundial da WSL, Yago Dora.
14 anos depois, curiosamente também na América Central, deu-se o regresso de Michael à prova promovida pela Associação Internacional de Surf (ISA).
"Senti-me mesmo muito bem por estar de volta. Tudo está maior em comparação com aquela altura. Senti-em casa", não escondeu o antigo competidor do circuito mundial de surf.
Em termos de desempenho, Michael Rodrigues foi eliminado na ronda 6 da repescagem. Depois de El Salvador, o futuro próximo de M-Rod passa por Portugal. No final deste mês, compete no EDP Ericeira Pro. É nas direitas de Ribeira d'Ilhas que dará continuidade à luta pela requalificação para a elite mundial do surf.
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