Para o brasileiro João Chianca, a época de 2025 findou no Tahiti Pro, uma vez que não conseguiu aceder ao evento final, a finalíssima de Cloudbreak.
Este foi o ano em que o surfista carioca regressou a tempo inteiro à elite mundial, depois do grave acidente que sofreu em dezembro de 2023 nos tubos de Pipeline.
A temporada não foi fácil para Chumbinho. Exímio tube rider, o irmão de Lucas Chumbo procurava a redenção na Polinésia Francesa, com uma despedida grandiosa.
Todavia, o natural de Saquarema não foi além do nono posto na prova que levou os tops mundiais até aos famosos cilindros de Teahupoo.
Chianca saiu derrotado do muito equilibrado duelo com o norte-americano Griffin Colapinto, que veio a ser finalista vencido. Foi uma das baterias mais apertadas do ano.
Ao cabo de 35 minutos de surf, marcado por belos tubos na famosa bancada taitiana, os dois atletas ficaram separados por somente 0,3 pts.
O desfecho deste embate deixou agastado o companheiro da top mundial Luana Silva. Através da sua página oficial na rede social Instagram, João Chianca não se coibiu de expressar o descontentamento face ao critério de julgamento verificado.
"WSL, esta foi uma piada. No geral, estou contente com o meu surf. Essa última foi uma piada", escreveu o surfista de 24 anos.
Entre os vários comentários à publicação efetuada, salta à vista o que disse o compatriota Gabriel Medina, três vezes campeão do mundo de surf. "A gente reclama, mas se a gente não juntar os surfistas... vão continuar a fazer isso".
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