A temporada de 2025 é a última em que os títulos mundiais de surf serão discutidos no formato de finalíssima, evento disputado num único dia de competição e que reúne apenas o top 5 do ranking (homens e mulheres).
No próximo ano, regressa a velha fórmula de temporada corrida a pontos, sistema que vigorou até 2019.
Esta sexta-feira, a sensivelmente um mês do evento final em Cloudbreak, a World Surf League (WSL) anunciou uma importante mudança no formato, com implicação nos duelos que vão atribuir os títulos mundiais. Foi a confirmação de um rumor que, nos últimos dias, ganhou força em alguma da imprensa especializada.
Ao contrário do verificado entre 2021 e 2024, desta feita quem estiver de licra amarela conquista, desde logo, o título mundial em caso de vitória no primeiro heat disputado.
Até aqui, o decisivo embate era à melhor de três, isto é, os dois finalistas precisavam de vencer duas baterias para levantar o Duke Kahanamoku Champions Trophy. Esse continua a ser requisito apenas para os surfistas que não envergarem a licra amarela.
Por sua vez, os comandantes dos rankings ficam com a tarefa mais facilitada. A WSL tomou a decisão de valorizar ainda mais quem chega a Cloudbreak (Fiji) na mais priviligeada das posições, depois de um longo ano competitivo.
Na história deste formato, até ao momento, houve duas ocasiões em que quem estava de amarelo não venceu a grande decisão. A fava saiu a dobrar à campeoníssima Carissa Moore, com os vice-títulos de 2022 e 2023.
No mesmo anúncio, a WSL deu conta de outra alteração para o campeonato que tem o período de espera de 27 de agosto a 4 de setembro.
Os tops seeds (surfistas mais bem colocados nos rankings) terão sempre a primeira prioridade no início das respetivas baterias.
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