Um total de 55 crianças e jovens morreram por afogamento entre 2020 e 2023, segundo dados da Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI), que juntamente com a GNR tem em curso a Campanha de Prevenção de Afogamentos.
Dezanove das crianças que morreram por afogamento tinham até 4 anos, quatro entre os 5 e os 9, oito adolescentes entre os 10 e os 14 anos e 24 jovens entre os 15 e os 19 anos.
Segundo os dados da APSI, que têm por bases casos noticiados na imprensa, as piscinas são o local onde acontecem mais afogamentos, principalmente as de uso particular.
“De uma maneira geral, o número de mortes e internamentos em crianças e jovens na sequência de um afogamento tem diminuído nas últimas décadas — de 28 para 10 no caso das mortes e de 49 para 10 no caso dos internamentos (anos 2002 e 2023 respetivamente)”, refere a APSI.
Contudo, entre 2020 e 2023 o número médio de mortes por afogamento, por ano, subiu para 14 (quando 7,3 foi a média do triénio antecessor).
Em comunicado conjunto, a APSI e a Guarda Nacional Republicana (GNR) relembram a campanha que teve inicio em 16 de junho e termina a 30 de setembro. Esta visa sensibilizar as famílias para a importância das regras de segurança a respeitar junto da água, nomeadamente, nas praias, rios, barragens, piscinas ou tanques.
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