É uma notícia importante relacionada com a cúpula da World Surf League (WSL). Em comunicado oficial, a entidade norte-americana revela que deixará de contar com os préstimos de Jessi Miley-Dyer.
A saída de cena acontecerá após o Trestles Pro, próxima etapa do circuito mundial de surf e cuja janela de espera abre já na segunda-feira.
Este é o ponto final numa longa colaboração de 13 anos da antiga surfista do CT com a WSL. Tudo começou ainda nos tempos da antiga ASP após a australiana encerrar a carreira competitiva.
Com o passar do tempo, a ex-campeã mundial Júnior foi ganhando cada vez mais relevo no seio da organização, traduzindo-se na ascensão hierárquica. À hora do adeus, Jessi desempenhava a função de comissária da WSL, sendo a primeira mulher a ocupar este cargo e para o qual foi nomeada há um ano.
Ao longo de todos estes anos, Jessi Miley-Dyer tornou-se num rosto da afirmação feminina na WSL, contribuindo de forma decisiva para conquistas neste domínio.
No comunicado emitido, a WSL destacou a influência exercida por Miley-Dyer em importantes medidas implementadas durante os últimos anos. Medidas essas que passaram pela atribuição do mesmo prize money a homens e mulheres, o calendário conjunto para os dois géneros e o aumento do elenco feminino a partir de 2026.
Sem explicar a razão pela qual deixa os quadros da World Surf League, Jessi Miley-Dyer diz: "Com a temporada regular de 2025 completa e definida a expansão feminina no CT, sinto que este é o momento certo para sair. Foi a maior honra da minha vida ajudar a guiar esta modalidade, que tanto me deu. Estou incrivelmente orgulhosa do que atingimos em conjunto: desde aumentar o nível competitivo a abrir novos caminhos na igualdade de género. Serei sempre a maior fã da WSL. Estou entusiasmada para ver o que traz o futuro para a WSL e os nossos atletas."
Já Ryan Crosby, CEO da organização norte-americana, afirma: "A Jessi tem tido uma influência incrível no surf de competição, não só como competidora, mas pela sua visão e compromisso pela justiça e excelência. É profundo o seu impacto na WSL e na modalidade. Deixa a organização mais forte e inclusiva. Estamos gratos pelos seus anos de serviço e desejamos sucesso para o futuro."
Quanto ao futuro do cargo que agora fica vago, a WSL não adiantou qualquer novidade, assegurando apenas que a equipa dos circuitos e competições vai permanecer em funções.
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